Monóxido de carbono em 473K é queimado com 90% de excesso de ar em 773K e 1atm. Os produtos da combustão abandonam a câmara de reação a 1273K.
Determine o calor liberado por mol de monóxido de carbono formado.
Determine a maior temperatura possível para os produtos de combustão ao final da reação.
Dados
ΔHf∘(COX2,g)=−394molkJ
ΔHf∘(CO,g)=−112molkJ
CP,m(OX2,g)=30K⋅molJ
CP,m(NX2,g)=30K⋅molJ
CP,m(CO,g)=30K⋅molJ
CP,m(COX2,g)=40K⋅molJ
Gabarito 3A.41
A reação de combustão do monóxido de carbono é a seguinte: CO(g)+21OX2(g)COX2(g) Pela estequiometria: 1nCO=1/2nOX2(g)r=1nCOX2(g)nCOX2=1mol Cálculo da quantidade restante de OX2: nOX2=0,9(0,5mol)=0,45mol Cálculo da quantidade de NX2 usando a proporção atmosférica 1:4 4nNX2=1nOX2total
nNX2=4(0,45+0,5)=3,8mol Cálculo da entalpia da reação em 298 K: ΔHreac¸a˜o=∑ΔHf,produtos−∑ΔHf,reagentes
ΔHX298=ΔHf,COX2−ΔHf,COΔHX298=−390−(110)=−280kJmol−1 Nesse caso nós temos a reação em uma temperatura só, cada reagente está em uma temperatura diferente, então basta adaptar a lei de Kirchoff. ΔHXT2=ΔHXT1+ΔT∑(CP,produtos−CP,reagentes) Temos a seguinte situação: antesdepoisCO(473K,1mol)COX2(1273K,1mol)OX2(773K,0,95mol)OX2(1273K,0,45mol)NX2(773K,3,8mol)NX2(1273k,3,8mol) Agora cada produto/reagente vai ter o seu ΔT então ficamos com:
ΔHr=ΔH298+10001[975(nCOX2CP(COX2)+nOX2CP(OX2)+nNX2CP(NX2))−175(nCOCXP(CO))−475(nOX2rCP(OX2)+nNX2CP(NX2))]ΔHXr=−280+975(1⋅40+0,45⋅30+3,8⋅30)−175(1⋅30)−475⋅(0,95⋅30+3,8⋅30)ΔHXr=−189,625kJmol−1 Para determinar a maior temperatura possível vamos considerar que todo o calor liberado na reação foi usado para aquecer os produtos. Podemos cortar caminho e usar a resposta do item a, ou seja, vamos considerar que os produtos estão a 1273 K e vamos usar o calor restante para aquecê-los até uma temperatura T: (T−1273)(nCOX2CP(COX2)+nOX2CP(OX2)+nNX2CP(NX2))=−ΔHXr(T−1273)(1⋅40+0,45⋅30+3,8⋅30)=189625T=2405K